segunda-feira, 17 de junho de 2013

Brasília sedia Seminário Nacional de Fundos Solidários

Renalle Benício
Comunicadora Popular - CEPFS/ ASA


Os Fundos Solidários estão presentes em todas as regiões do Brasil, e na busca pelo reconhecimento e valorização destas experiências, realizou-se de 5 a 7 de junho, em Brasília o Seminário  Nacional de Fundos Solidários. O evento foi sediado na Cáritas Nacional.

A atividade foi uma das ações do Projeto de Apoio as Finanças Solidárias com Base na Organização de Fundos Solidários, convenio Ministério do Trabalho e Emprego(TEM) Secretaria Nacional de Economia Solidaria (SENAES), Nº 748343/2010, que teve como foco identificar e mapear experiências de Fundos Solidários em todo Brasil.

Os resultados deste trabalho apontam a existência de 1.049 experiências de Fundos Solidários em todo país. Foram mapeadas 535 experiências. A região nordeste, se destaca em relação a quantidade de fundos identificados  e mapeados, são 336 experiências. Seguida da região Centro-oeste (71), Sudeste (39), Sul (38), e Norte (24).No nordeste a Paraíba é o estado que apresenta o maior numero de experiência (91).

Durante o evento representantes da sociedade civil e governo, discutiram a consolidação de parcerias para apoio aos fundos solidários. Também houve o lançamento de cartilhas, folders, e vídeo, que foram produzidos durante o processo de articulação.

No final do evento foi lida a carta de princípios da Rede Nacional de Fundos Solidários, que foi elaborada com base nas cartas de princípios construídas nos encontros regionais. A carta expõe a identidade dos fundos solidários, os princípios e valores e apresenta propostas para a organização da rede nacional de fundos solidários.

Para José Carlos, coordenador da Cáritas regional nordeste 3, é preciso que os movimentos sociais avancem no diálogo com o governo “É preciso que o governo esteja disposto a tomar decisão política de fazer, e aí não é vontade política, é decisão! O nosso papel enquanto movimento de apontar os caminhos, já está sendo feito. Agora o governo precisa fazer a parte dele. Temos que lutar pelo nosso ideal, e o ideal está sendo construído a partir de cada uma destas experiências que vem sendo forjada numa realidade e num chão concreto de luta. Precisamos vencer a timidez e partir com muito mais força para os espaços de construção política desse governo para que isso deixe de ser sonho e passe a se constituir uma realidade concreta em forma de política.”

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