Dois técnicos da ADEL Agência de Desenvolvimento Econômico Local, de Pentecostes - Ceará, conjuntamente com uma liderança comunitária feminina e dois agricultores estiveram visitando as experiências de tecnologias sociais desenvolvidas pelas comunidades e apoiadas pelo CENTRO DE EDUCAÇÃO POPULAR E FORMAÇÃO SOCIAL - CEPFS. No dia 21 (ontem) estiveram na comunidade Poços de Baixo, na parte da manhã, conhecendo a unidade de Beneficiamento de Frutas e a experiência do Fundo Rotativo Solidário. Na localidade tiveram a oportunidade de interagir, também, com um grupo de agricultores e agricultoras do Rio Grande do Norte que estavam visitando a experiência. Na parte da tarde visitaram a comunidade Riacho Verde onde conversaram com a liderança comunitária local, Solon Arruda, sobre a história de organização comunitária e o papel que as tecnologias sociais de convivência com a realidade do semiárido tem tido na vida das famílias.
Hoje, dia 22, na parte da manhã estiveram visitando a área experimental do CEPFS na comunidade Riacho das Moças, município de Maturéia. O interesse particular dos visitantes é conhecer a tecnologia social: sistema de boia para lavagem do telhado, ferramenta esta de grande importância no processo de captação de água de chuva para o consumo humano; o Fundo Rotativo Solidário, como suporte de desenvolvimento local e a bomba d'água trampolim. A ADEL pretende levar essas três tecnologias sociais para implantar em comunidades rurais de sua área de atuação no Ceará.
Por ocasião da visita, na área experimental, ficou acertado que o Sr. José de Anchieta Alves, mais conhecido por Tetinha, conhecedor da Tecnologia Social Sistema de Boia para Lavagem do Telhado irá ao Ceará realizar uma capacitação para pedreiros visando possibilitar condições para que as tecnologias sociais possam ser disseminadas, pela a ADEL, em sua área de atuação.
Para os que fazem o CEPFS e as comunidades visitadas é uma satisfação estar compartilhando suas experiências, sobretudo, por entender que é desta forma que se pode contribuir para a construção de melhores condições de vida para o povo do semiárido, gerando possibilidade de vida digna sem que as populações tenham que sair de seus territórios.
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