sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

CEPFS promove atividade sobre recaatingamento

Jéssica Freitas 
Comunicadora Popular/CEPFS



A oficina foi direcionada à beneficiários do projeto Convivência com a Realidade Semiárida, Semeando Esperança e Solidariedade


O Centro de Educação Popular e Formação Social (CEPFS) promoveu nesta quarta-feira (03/12), na área experimental do CEPFS, localizada em Riacho das Moças, município de Matureia, uma oficina sobre Uso e Manejo dos Recursos Naturais, com ênfase ao recaatingamento.


A atividade contou com a participação dos beneficiários do projeto Convivência com a Realidade Semiárida, Semeando Esperança e Solidariedade, apoiado pelo Programa de Pequenos Projetos Ecossociais (PPP- ECOS) e parceria com alunos e professores do curso de Engenharia Florestal da UFCG.  A oficina foi ministrada pelos professores: Carlos Lima, Doutor em Recursos Naturais e Maria do Carmo Engenheira Florestal com especialidade em Silvicultura/ sementes e viveiros florestais.

A ideia é desenvolver o recaatingamento nas propriedades de dez famílias, a fim de que essas experiências sirvam de inspiração para outros agricultores rurais”. Relata Aucilene Rodrigues, coordenadora Pedagógica do Projeto.  

No início da apresentação foi debatido sobre a situação “alarmante” no que diz respeito as questões ambientais e a necessidade de desenvolver atividades voltada a recuperação da flora e fauna dos biomas e práticas agroecológicas para melhor qualidade de vida da atual e futuras gerações.

Na oportunidade foi apresentado e discutido sobre os benefícios e riqueza pertencente à caatinga e alternativas para que os agricultores possam usufruir desses recursos de forma sustentável.  Várias plantas foram citadas como útil na produção de biomassa energética, forragem, ornamentação e medicina caseira.   

Para Raimundo Arruda, agricultor e líder comunitário da comunidade Catolé da Pista, o pequeno agricultor por não ter conhecimento do potencial e as formas de manejo perde ou se desfaz dos recursos ofertados na propriedade.

Dando continuidade foi dialogado sobre o passo a passo na recuperação de áreas degradadas, iniciando pelo diagnostico da área, coleta de sementes, produção de mudas e introdução no campo. Orientações e dicas relevantes no processo a fim de assegurar o sucesso da atividade foram repassadas pelos facilitadores.    


A Coordenadora Pedagógica frisou sobre a relevância da atividade tanto na questão ambiental como no protagonismo e autonomia para os agricultores rurais. “Esse projeto é piloto, costumo dizer que é um empurrãozinho para trabalhar de forma teórica e prática atividades ambientais nas comunidades, visando à conservação do meio ambiente e somando à outras atividades desenvolvidas pelos agricultores, promover renda extra para os mesmos” comentou. 

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