Jéssica Freitas
Comunicadora Popular/CEPFS
A oficina foi direcionada à beneficiários do projeto Convivência com a Realidade Semiárida, Semeando Esperança e Solidariedade
O Centro de Educação Popular e
Formação Social (CEPFS) promoveu nesta quarta-feira (03/12), na área
experimental do CEPFS, localizada em Riacho das Moças, município de Matureia,
uma oficina sobre Uso e Manejo dos Recursos Naturais, com ênfase ao recaatingamento.
A atividade contou com a
participação dos beneficiários do projeto Convivência com a Realidade Semiárida,
Semeando Esperança e Solidariedade, apoiado pelo Programa de Pequenos Projetos
Ecossociais (PPP- ECOS) e parceria com alunos e professores do curso de
Engenharia Florestal da UFCG. A oficina foi
ministrada pelos professores: Carlos Lima, Doutor em Recursos Naturais e Maria
do Carmo Engenheira Florestal com especialidade em Silvicultura/ sementes e
viveiros florestais.
“A ideia é desenvolver o recaatingamento
nas propriedades de dez famílias, a fim de que essas experiências sirvam de
inspiração para outros agricultores rurais”. Relata Aucilene Rodrigues,
coordenadora Pedagógica do Projeto.
No início da apresentação foi
debatido sobre a situação “alarmante” no que diz respeito as questões
ambientais e a necessidade de desenvolver atividades voltada a recuperação da
flora e fauna dos biomas e práticas agroecológicas para melhor qualidade de
vida da atual e futuras gerações.
Na oportunidade foi apresentado e
discutido sobre os benefícios e riqueza pertencente à caatinga e alternativas
para que os agricultores possam usufruir desses recursos de forma sustentável. Várias plantas foram citadas como útil na
produção de biomassa energética, forragem, ornamentação e medicina caseira.
Para Raimundo Arruda, agricultor
e líder comunitário da comunidade Catolé da Pista, o pequeno agricultor por não
ter conhecimento do potencial e as formas de manejo perde ou se desfaz dos
recursos ofertados na propriedade.
Dando continuidade foi dialogado
sobre o passo a passo na recuperação de áreas degradadas, iniciando pelo
diagnostico da área, coleta de sementes, produção de mudas e introdução no
campo. Orientações e dicas relevantes no processo a fim de assegurar o sucesso
da atividade foram repassadas pelos facilitadores.
A Coordenadora Pedagógica frisou
sobre a relevância da atividade tanto na questão ambiental como no protagonismo
e autonomia para os agricultores rurais.
“Esse projeto é piloto, costumo dizer que
é um empurrãozinho para trabalhar de forma teórica e prática atividades
ambientais nas comunidades, visando à conservação do meio ambiente e somando à
outras atividades desenvolvidas pelos agricultores, promover renda extra para
os mesmos” comentou.
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