No dia 26 de fevereiro, o Centro de Educação Popular e
Formação Social (CEPFS), realizou em sua área experimental, no sítio Riacho das
Moças, Maturéia, uma oficina sobre Produção Agroecológica. A atividade contou com a participação de
famílias beneficiadas com a tecnologia Sistema de Boia para Lavagem do Telhado,
pelo projeto Agroecologia Gerando Renda e Promovendo Cidadania na Serra de
Teixeira, patrocinado pela Petrobras, através do Programa Petrobras Socioambiental.
Na oportunidade, os beneficiários discutiram sobre a
importância do Sistema de Bóia para a garantia de água de qualidade para o
consumo humano. Também trocaram idéias de como pretendem utilizar a água quem
lava o telhado, armazenada no reservatório. A fim de reforçar a importância do
Sistema de Bóia foi exibido o vídeo “Convivência
com a Realidade Semiárida Promovendo o Acesso a Água Solidariedade e Cidadania”,
que mostra o funcionamento e a utilidade da tecnologia.
Durante a oficina enfatizou-se sobre a Agroecologia a fim de
perceber o entendimento dos participantes. Nas falas agricultores e
agricultoras evidenciaram que desenvolvem práticas agroecológicas em suas
propriedades e que o projeto veio reforçar estas iniciativas.
O estudante do curso técnico em Agroecologia, José de Souza
Leite Junior, falou de sua compreensão “praticar a Agroecologia é imitar o que a
natureza faz. Não vemos a natureza destruindo ela própria!” Destacou. A partir das intervenções dos
participantes concluiu-se que praticar a Agroecologia é produzir alimentos de
forma natural e sustentável.
Discutiu-se também sobre os cuidados com os arredores de
casa, enfatizando sobre o descarte e aproveitamento do “lixo” doméstico. Os
presentes falaram sobre as estratégias de aproveitamento dos resíduos sólidos,
dentre os exemplos citados destaca-se: a utilização de garrafas pet para
construção e plantio de canteiros, como também para armazenamento de água e
sementes.
Sobre a comunicação do projeto Agroecologia Gerando Renda e
Promovendo Cidadania na Serra Teixeira foi esclarecido sobre as atividades e
materiais de comunicação que estão propostos no projeto. Neste momento foram mostrados calendários e
agendas, que foram produzidos com a intenção de divulgar as experiências bem
sucedidas de famílias apoiadas pelo projeto. Alguns participantes que tiveram
suas experiências divulgadas nos materiais ficaram bastante satisfeitos ao verem
suas fotos divulgadas.
Ao final da atividade, durante o momento de avaliação, o
agricultor Sebastião Martins (86 anos) da comunidade Riacho Verde, Teixeira,
falou sobre a importância dos projetos voltados para a promoção da melhoria da
qualidade de vida dos sertanejos e lembrou momentos difíceis vivenciados nos
períodos de estiagens. “Antigamente na época da estiagem as pessoas
se reuniam em mutirão para cavar cacimbas, mas a água não era de boa qualidade,
sapos e guarás tinham acesso a água. A chegada de projetos como este facilitou
e melhorou muito a vida de quem mora nessa região”, relatou o
agricultor.
A oficina foi encerrada com a entrega de agendas e calendários
para os participantes que também solicitaram os referidos materiais para presentear parentes e amigos de suas
comunidades.
Para Adailson Vital, agente educador, a participação de
pessoas de diferentes faixas etárias na oficina foi bastante positiva: “tivemos
a participação de jovens, adultos e idosos. Essa diferença de faixa etária
propiciou um momento rico de troca de conhecimento e experiências entre os
participantes”. Concluiu
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